sábado, 15 de dezembro de 2012

A Batalha de Los Angeles

A Batalha de Los Angeles
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O ano era 1942, os Estados Unidos vivia a sombra da guerra e todo mundo estava em estado de alerta, temendo um ataque japonês a qualquer momento. Até que na noite do dia 24 de fevereiro, o lifebattleLAque causava medo a toda a nação ocorreu e objetos foram vistos no céu de Los Angeles.
Alguns relatos são que centenas de objetos foram avistados sobre a cidade, outros dizem que apenas uma grande nave que voava a enorme velocidade foi vista. Os testemunhos foram tantos que a verdade se perdeu, mas uma coisa todos sabem com certeza: havia algo sobrevoando o lugar naquela noite, tanto que o exército que estava de prontidão para um ataque japonês entrou em ação instantaneamente, atirando contra o objetivo voador, com todas suas armas.
Durante mais de uma hora o céu ficou iluminado com os tiros das baterias antiaéreas americanas, que atiraram mais de mil projéteis que tinham 6 quilos de explosivos contra a suposta aeronave, porém nada caiu lá de cima, a não ser o que os próprios americanos atiraram.
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Diversas fotos do acontecimento foram tiradas, o que deixou o exército americano em situação difícil, pois nem mesmo eles sabiam o que tinha lhes atacado naquela noite, afinal que nave era essa que passou uma hora sendo atacada e nem se quer tremeu?
Alguns representantes do exército afirmaram se tratar de naves japonesas, outros diziam que era um treinamento, na verdade ninguém sabia o que era. No fim a desculpa oficial foi que aquilo era uma aeronave japonesa que sobrevoou a cidade para causar pânico.
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Mas quem viveu aquelas horas e as imagens feitas mostram que o suposto "avião japonês", mais parecia uma nave de outro planeta, afinal como algum tipo de aeronave poderia ter sobrevivido a mais de uma hora de ataque pesado sem cair? Além disso, o próprio governo japonês negou ter enviado qualquer aeronave para lá.
Então o que será que sobrevoou e causou pânico em toda a cidade de Los Angeles naquela noite? Ninguém sabe, mas certamente não parecia ser algo desse planeta.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A Caixa de Jinx

A caixa de Jinx

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Uma pequena caixa, na qual haviam duas mechas de cabelo, uma laje de granito com inscrições, uma taça, duas moedas, um castiçal e supostamente um espírito ídiche aprisionado, essa é a peça está envolta em um enorme mistério.Tudo começou em plena a Segunda Guerra Mundial, quando um homem fugiu de um campo de concentração nazista, a partir daí ele foi para Espanha, onde comprou a caixa, que depois ficou de herança para sua neta. Muitos anos depois, em 2003 ela estava à venda e um homem chamado Kevin Mannis a comprou, recebendo o aviso para não abrir a caixa e nem tentar devolvê-la.
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Com toda a curiosidade, Kevin abriu a caixa e encontrou diversas coisas do folclore judeu, mais especificamente objetos que normalmente são usadas para exorcizar demônios segundo aquela cultura. Após isso, diversas coisas estranhas começaram a acontecer, primeiro Kevin começou a ter pesadelos diários, assim como todas as pessoas que dormiam na sua casa. Sem ligar a caixa aos estranhos sonhos, ele a deu para sua mãe, uma admiradora de objetos antigos, no mesmo dia ela teve um derrame.
Depois disso, a caixa foi parar nas mãos de um estudante chamado Iosif Neitzke, que começou a sofrer de dores de cabeças e perder cabelo, até as luzes de sua casa estouravam sem explicação. Em pouco tempo ele resolveu se livrar da caixa a vendendo no Ebay (link da venda pode se visto clicando aqui). Rapidamente Jason Haxton, um diretor de museu se interessou e comprou a caixa.
Logo que a colocou em casa, coisas estranhas começaram a acontecer: todo mundo que ia lá reclamava que estava frio, mesmo com o aquecedor ligado, e o local onde a caixa ficava sempre fedia a urina de gato, não importando quantas vezes o lugar fosse limpo.
Em pouco tempo Haxon estava doente, tendo urticária, tosses com sangue e outros problemas. Não sabendo mais o que fazer, ele iniciou uma investigação para encontrar a origem da caixa e se realmente havia um demônio preso nela. Depois de muitas pesquisas ele chegou a resposta, aparentemente a caixa havia sido usada por um rabino nos anos 40 para aprisionar demônios, que seriam usados contra nazistas na guerra, mas a caixa jamais cumpriu sua tarefa.
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Sabendo o que havia nela, Haxon pediu ajuda a rabinos que o ajudaram numa espécie de exorcização que prendeu o demônio novamente na caixa. Ninguém sabe onde ela esta hoje em dia e Haxon prometeu levar o segredo para o túmulo, não querendo que alguém a abra novamente e libere o demônio outra vez.
A história ficou tão famosa que até mesmo o famoso jornal LA Times fez uma matéria sobre ela, que você pode conferir nesse link: A jinx in a box?
Seria isso apenas mais um mito da internet ou um demônio realmente estava preso na misteriosa caixa? Esse é mais um mistério, sem reposta.

 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Overtoun Bridge – A ponte da Morte

Em 1859, na cidade escocesa de Dumbarton, foi construída uma ponte em arco, que ficou no local durante quase cem anos sem chamar muita atenção, a não ser por seu visual.
Porém no idos de 1950, algo realmente assustador começou a acontecer no local e transformou a ponte em um lugar de medo e terror.Durante os anos cinquenta, de uma maneira totalmente sem explicação, diversos cachorros começaram a ir até a ponte e simplesmente pular dela para morte.
 
Alguns cães ainda conseguiam ficar vivos após a queda, porém dias depois eles retornavam e saltavam novamente, como se não pudessem escapar daquilo. Durante muito tempo esses suicídios continuaram, até em que 1994 algo ainda mais terrível aconteceu.
Certo dia um homem atirou seu próprio filho da ponte e disse que era a encarnação do Anti-Cristo, depois disso ele também tentou se matar, mas foi impedido.
Após todos esses acontecimentos inexplicáveis, a ponte ganho uma fama enorme e algumas pessoas sensitivas dizem que o local possui é uma espécie de portal, onde nosso mundo se encontra com o mundo dos espíritos, por isso a ponte poderia afetar tudo que por lá estivesse.
Seja um portal para outro mundo, seja uma maldição local, mas aquela ponte certamente é um dos maiores mistérios do mundo, afinal ela parece encantar os cachorros de tal maneira que eles simplesmente pulam para a morte, como se isso fosse algo normal. Algum grande segredo esconde esse lugar, segredo o qual jamais descobriremos.

sábado, 17 de novembro de 2012

Jim Jones: O pastor do demônio

Jim Jones sempre foi uma pessoa religiosa e amante de estudos sociais, foi um guerreiro contra a segregação racial e lutou muito para os negros e brancos viverem em paz, mas em algum momento seus propósitos se desvirtuaram e ele acabou se tornando um dos maiores monstros da história moderna:
Jim Jones
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Infância
Jim nasceu no interior dos E.U.A, filho de um veterano da Primeira Guerra, e teve o azar de viver na época da grande depressão de 29, porém sempre foi um menino religioso e interessado em livros políticos e sociais. Sua visão sempre foi de um mundo onde os negros e brancos fossem tratados de maneira igual.
Jones tentou entrar para Igreja, mas acabou sendo expulsou por defender os negros, assim ele resolveu criar sua própria seita e esse foi o primeiro passo que fez para se tornar um misterioso e macabro líder.
Templo dos Povos
Templo dos Povos, esse foi o nome que Jim Jones deu a sua igreja e como era um bom pregador, dd_movies29_jonestownela acabou crescendo bastante. Além disso, ele apoiava a união das raças e era bem visto por incentivar a adoção de crianças negras por pais brancos, e vice-versa.
Assim seu templo cresceu e foi movido para Califórnia. Nessa época surgiram as primeiras denúncias contra sua religião. Alguns membros que saíram disseram que ele fazia todos treinarem suicídio em grupo, além de dar duras punições físicas aos membros.
Jonestown
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Vendo as coisas ficarem feias para seu lado, Jones resolveu pegar seus seguidores e ir parajim-jones-avatar-270Guiana, onde comprou uma fazenda gigantesca e se mudou, levando com ele mais de 900 crentes, assim surgiu a comunidade de Jonestown, um lugar que entrariapara história.
Mesmo longe dos E.U.A, as denúncias contra Jim só aumentavam, que iam desde sequestro de crianças de membros que abandonavam a Igreja até obrigar as pessoas a viverem em sua fazenda , que ele chamava de “A Terra Prometida”.
Sendo assim o governo americano resolveu enviar o Senador Leo Ryan, junto com repórteres e mais algumas pessoas para irem ao lugar e ver se as denuncia eram reais ou não.
Ataque aos inimigos
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O Senador e sua comitiva foram muito bem recebidos por todos que lá viviam, parecia que todo mundo era feliz, negros e brancos juntos, vivendo em uma alegria jamais vista antes. No seuf37b3f4a679208e377aeffeba8b85db8primeiro dia Leo Ryan deu um discurso dizendo que estava surpreso e feliz por ver que tudo estava bem.
Porém no dia seguinte começaram a chegar até o Senador cartas e bilhetes com pedidos de ajuda, dizendo que muitos que estavam lá eram forçados a ficarem. Assim o representante do governo foi ao encontro de Jim Jones, que alegou ser tudo mentira e que aquelas pessoas "queriam aparecer". Mas mesmo assim ele permitiu que os revoltados fossem embora com o Senador, algo que parecia estranho, mas foi aceito.
Leo Ryan recém havia acordado e ainda estava se arrumando quando, pelas suas costas, um homem o atacou, tendo lhe enfiar uma faca na nuca, por sorte ele conseguiu desviar e lutou com o maluco, até que os outros lhe ajudaram a deter o atacante. Ninguém sabe o motivo desse homem ter atacado o Senador, mas muito acreditam que foi por ordem de Jim.
Já assustados, a comitiva resolveu partir logo, assim que arrumaram suas coisas todos foram para a pista. Enquanto os aviões eram carregados, diversos jipes vinham em sua direção cheios de homens fortemente armado. Antes que qualquer um notasse, os guerrilheiros começaram a atirar em qualquer coisa que se mexesse.
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No primeiro minutos de ataque, os três repórteres morreram baleados, um dos aviões conseguiu chegar à pista e decolou, mesmo sobre tiros, contudo a aeronave que deveria levar o Senador estava ainda no chão, assim como ele, que foi encontrado e fuzilado pelos mandados de Jim. Assim Leo Ryan tornou-se o primeiro e único congressista americano a ser assassinado no cumprimento do dever.
A última “noite branca”
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Há muito tempo Jones fazia todos seus seguidores participarem de encenações de suicídio em massa, essas ocasiões ele chamava de "noite branca".
Naquele dia, depois de ter matado o Senador, ele reuniu todos os seguidores e preparou todos para morte. Depois de um discurso, foi distribuído para eles um copo com líquido venenoso. Para os bebes foram trazidos seringas e mamadeiras com o veneno mortal.
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Tudo foi preparado, todos tinham que beber o conteúdo do copo ao mesmo tempo, pois isso seria sua redenção e salvação de suas almas. E na hora que a ordem foi dada todos realmente beberam, mais de 900 pessoas se mataram seguindo sua crença e o que dizia Jim Jones, dentre elas estavam 270 crianças, algumas que ainda eram de colo.
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Apenas cinco pessoas conseguiram fugir e se esconder na floresta. Elas viram aquela cena de morte macabra.
Jim Jones não se matou com seus seguidores, seu corpo foi encontrado em um pavilhão com um tiro na cabeça. Muitos dizem que na verdade era um sósia e que o verdadeiro Jim tinha fugido e pego os mais de dez milhões que a seita havia juntado em todo esse tempo.
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Assim dia 18 de novembro de 1978 se tornou um dos mais negros da história da humanidade, mostrando que nenhum fanatismo é bom e que a maldade ou loucura humana pode fazer coisas jamais pensadas, sendo capaz de matar os outros apenas com palavras…

sábado, 10 de novembro de 2012

Pontianak , mulher Demônio!

Pontianak

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Reza a lenda que uma mulher muito bonita andava a noite a beira de uma estrada na Indonésia, quando um carro parou e dele desceu um homem, que sem falar nada jogou a mulher no chão, arrancou seu vestido branco e a estuprou ali mesmo, deixando para morrer naquele lugar deserto.
Na manhã seguinte ela foi encontrada, quase morta, por outra mulher que a ajudou. Assimpontianaksobreviveu, até descobrir que estava grávida do homem. Durante nove meses ela cuidou de sua gravidez, até que no dia de ter o filho as dores que tinha eram enormes e a criança parecia não querer sair.
Dizem que por mais de um dia inteiro ela sofreu com as dores, mas seu filho não saia, até que na madrugada, enfim ela teve a criança, mas não era igual a todos, pois nunca chorou, não importa o quanto batessem no recém-nascido, e já tinha dentes, dois pequenos caninos que apareciam na boca do bebê.
A mãe, que sofrera demais, não teve a oportunidade de pegar seus filhos no braço, pois morreu na cama do parto. Depois disso, ninguém mais soube o que houve com a criança, dizem que a mataram, pois ela tinha a face que se parecia com umdemônio.
Alguns dias depois, as mulheres que ajudaram a morta a ter seu filho, começaram a ter visões e diziam que uma mulher de branco as perseguia de noite... Durante muito tempo isso aconteceu, até que em uma noite as duas sumiram para jamais voltar.
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Assim surgiu a lenda de Pontianak a mulher vampiro, que saia a noite para caçar homens nas estradas e procurando seu filho perdido. Por muitos anos essa lenda se espalhou pelo país e cada vez que um homem sumia na estrada, Pontianak era lembrada.
Mas tudo não passava de uma lenda, até que um dia Pontianak resolveu aparecer para o mundo...
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E você oque acha?


terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Incidente de Dyatlov Pass - 9 Alpinistas Mortos

FEVEREIRO DE 1959, MONTANHAS URAL, RÚSSIA. NOVE ESQUIADORES DESAPARECIDOS ENCONTRADOS MORTOS. CAUSA: DESCONHECIDA

A história parece ter saído de um filme de terror de baixo orçamento: nove jovens estudantes saem em um feriado para esquinar na montanha Ural, localizada na Rússia, mas jamais voltam. Eventualmente, seus corpos são descobertos – cinco deles congelados até a morte perto de suas barracas, e os outros quatro com lesões misteriosas – uma cabeça amassada, uma língua arrancada – enterrados na neve em um lugar não muito distante. Todos, pelo que parece, fugiram em um terror repentino do seu acampamento no meio da noite. Deixando para trás esquis, comida e roupas quentes, eles correram por uma encosta de neve em direção a uma densa floresta, onde eles não tinham nenhuma chance de sobreviver, com temperatudas de -30ºc.
Na época, os investigadores confusos ofereceram a não-explicação de que o grupo tinha morrido como resultado de uma “força irresístivel desconhecida” – e então simplesmente fecharam o caso e arquivaram como “Top Secret”. Depois de quase um século, o mistério continua. Qual foi a natureza da mortal “força desconhecida”? Foram as autoridades soviéticas escondendo alguma coisa? E, nesse caso, o que exatamente eles estavam tentando encobrir? Nos anos seguintes, uma série de soluções foram apresentadas, envolvendo tudo, desde tribos hostis e o abminável homem das neves, até aliens etecnologias militares secretas.
“Se eu tivesse a chance de fazer a Deus uma única pergunta, seria: O que realmente aconteceu com meus amigos naquela noite?” diz Yury Yudin, o décimo membro da fatídica expedição e o único sobrevivente. Yudin adoeceu e resolveu voltar alguns dias depois do começo da viagem. O destino de seus amigos permanece um mistério doloroso – um que ele tentou investigar por si próprio.
A EXPEDIÇÃO
Yudin e seus nove companheiros começaram sua jornada em 23 de janeiro de 1959, tendo como destino a montanha Otorten, no norte das Urals. Ele e oito dos outros eram estudantes do Instituto Politécnico de Ural, em Ekaterinburg, localizado na região da Sverdlovsk, 1,900km a leste de Moscow.
Naquela época, a cidade ainda era chamada de Sverdlovsk, e é lembrada principalmente como o local onde Czar e sua família foram brutalmente assassinados após a Revolução Russa (seu nome foi dado após o líder do partido bolchevique, Yakov Sverdlov, que teve um papel nos assassinatos). Em 1959, a União Soviética estava no meio de um degelo das sortes. Após décadas de repressão stalinista, a vida sob o novo premier, Nikita Khruschev, estava se tornando um pouco mais livre. A década de 1950 viu, por um lado, uma explosão do “turismo esportivo” na Rússia, enquanto o país começava a afastar-se da austeridade do pós-guerra. Uma mistura de esquis, caminhadas e aventuras, o turismo esportivo era mais do que uma simples atividade esportiva da União Soviética – para os habitantes daquela sociedade fechada e regimentada, era uma maneira de escapar das restrições da vida cotidiana, de retornar à natureza, e de passar tempo com um círculo de amigos próximos, longe dos olhos curiosos do estado. Tais atividades foram muito populares com os estudantes, que partiam em longas viagens a algumas das partes mais selvagens e remotas da União Soviética.
O grupo do Instituto de Politécnica de Ural era formado por membros experientes do clube de esporte desportivo da faculdade, liderado por Igor Dyatlov, de 23 anos, respeitado por ser um expert em esquiar e montanhismo através do país. Sua rota para Otorten, que alcançaria alturas de 1.100 m acima do nível do mar, foi classificada como “Categoria III” – a mais perigosa para aquela época do ano – mas a experiência combinada dos estudantes significava que não havia nada de incomum na escolha da expedição.
Além de Dyatlov e Yudin, o grupo era composto por Georgy Krivonischenko (24), Doroshenko Yury (24), Kolmogorova Zina (22), Slobodin Rustem (23), Nicolas Thibeaux-Brignollel (24), Dubinina Ludmila (21), Alexander Kolevatov (25) e Alexander Zolotaryov (37). Todos eram estudantes do Instituto, exceto o mais velho, Zolotaryov – que, pelo que algumas fontes sugerem, era uma figura um pouco estranho a quem Dyatlov foi inicialmente relutante em aceitar na expedição. Mas Zolotaryov provou-se um turista esportivo altamente experiente e veio com uma recomendação de alguns amigos de Dyatlov.
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Assim, em 23 de Janeiro, o grupo de 10 partiu naquilo que deveria ser uma viagem de três semanas através do país. Eles viajaram de trem para Ivdel, chegando em 25 de Janeiro, e depois, de caminhão para Vizhai – a última colônia habitada antes do deserto coberto de neve entre eles e Otorten. Eles começaram sua jornada em 27 de Janeiro. No dia 28, entretanto, Yudin ficou doente e teve que voltar, deixando o grupo de nove para continuar sem ele. Foi a última vez que ele viu seus companheiros vivos. O curso dos acontecimentos após a saída de Yudin só pode ser reconstruído a partir dos diários e fotografias deixadas pelo resto do grupo e recuperados a partir da área onde eles fizeram seu último acampamento.
Depois de deixar Yudin para trás, o grupo esquiou em todas as áreas desabitadas e lagos congelados, seguindo os caminhos da tribo indígena local, os Mansi, por mais quatro dias. Em 31 de janeiro, chegaram ao rio Auspia, onde montaram uma base, deixando o equipamento e comida lá para a viagem de regresso. A partir dali, em 1º de fevereiro, eles começaram a subir o caminho em direção a Otorten. Por qualquer razão – mais provável más condições meteorológicas, fazendo com eles se perdessem – eles se encontraram nas encostas da montanha Kholat Syakhl, a uma altura de pouco menos de 1.100 m. Lá, em torno das cinco horas da tarde, eles armaram suas barracas para a noite – apesar de que, se descessem apenas 1,5 km, poderiam ter encontrado um abrigo bem mais seguro em uma floresta.
Os últimos trechos de seus diários mostram que os estudantes estavam de bom humor; eles haviam até produzido seu próprio jornal – o Evening Otorten – uma forma tipicamente soviética de unir o grupo. No dia seguinte, eles planejavam continuar até a montanha, a apenas 10 quilômetros ao norte, antes de retornar ao acampamento base.
A BUSCA
O plano era o grupo retornar a Vizhai até 12 de Fevereiro, de onde Dyatlov iria enviar um telegrama ao clube de esportes do Instituto dizendo que tinham chegado com segurança. Ninguém ficou preocupado quando o telegrama não chegou como combinado – afinal, estes eram esquiadores experientes. Foi somente em 20 de fevereiro – quando os parentes preocupados dos estudantes começaram a reclamar – que o Instituto enviou uma equipe de busca e salvamento de professores e alunos, seguido pela polícia e exército, que enviou aviões e helicópteros.
Os voluntários encontraram o acampamento abandonado em 26 de Fevereiro. “Nós descobrimos que a tenda estava meio caída e coberta de neve. Estava vazio, e todos os pertences do grupo e sapatos tinham sido deixados para trás”, disse Mikhail Sharavin, o estudante voluntário que encontrou a barraca. Ela havia tinha sido cortada de dentro para fora, com um espaço grande o suficiente para uma pessoa passar. Pegadas foram encontradas na neve, deixadas por pessoas vestindo meias, valenki (botas de feltro macio) ou apenas um sapato, ou que estavam completamente descalças. As pegadas eram compatíveis com os membros do grupo, embora houvesse alguma dúvida se elas correspondiam a oito ou nove pessoas. Não havia nenhuma evidência de luta, ou de outras pessoas além dos esquiadores, e nenhum sinal dos próprios alunos.
As pegadas desciam a encosta em direção à floresta, mas desapareciam depois de 500m. Um quilômetro e meio depois da tenda, os dois primeiros corpos foram descobertos. Georgy Krivonischenko e Yury Doroshenko, descalços e vestidos apenas com suas roupas de baixo, foram encontrados na orla da floresta, sob um grande pinheiro. Suas mãos estavam queimadas, e ainda haviam os resto de uma fogueira ali perto. Os ramos da árvore estavam quebrados até 5m de altura, sugerindo que um esquiador tinha subido nela para procurar alguma coisa, e outros galhos quebrados estavam espalhados sobre a neve.
A 300m dali, jazia o corpo de Dyatlov, de costas, com o rosto olhando na direção do acampamento e com uma mão segurando um galho. A 180m na direção das barracas, os pesquisadores encontraram Rustem Slobodin, e 150m a partir dele estava Zina Kolmogorova; ambos parecendo que haviam usado suas últimas forças para tentar voltar ao acampamento.
Os médicos disseram que os cinco tinham morrido de hipotermia. Apenas Slobodin tinha outra lesão além da mãos queimadas: seu crânio estava fraturado, embora tenha sido comprovado que isso não foi a causa da morte.
Demorou dois meses para localizar os quatro esquiadores restantes. Seus corpos foram encontrados enterrados sob 4m de neve em uma ravina da floresta, a 75m de distância do pinheiro. Nicolas Thibeaux-Brignollel, Ludmila Dubinina, Alexander e Alexander Kolevatov Zolotaryov pareciam ter sofrido mortes traumáticas. O crânio de Thibeaux-Brignollel tinha sido esmagado, e Dubunina e Zolotarev estavam com as costelas quebradas. Dubinina também não tinha língua. Os corpos, no entanto, não mostravam nenhuma ferida externa.
Segundo o escritor Igor Sobolyov, que investigou as mortes, também parecia que alguns deles tinham pegado as roupas dos corpos dos que haviam morrido primeiro, em uma tentativa de se manterem aquecidos. Algumas das roupas tinham cortes como se tivessem sido retiradas à força. Zolotaryov estava usando o casaco de pele falso e o chapéu de Dubinina, enquanto o pé de Dubinina estava envolto em um pedaço da calça de lã de Krivonishenko. Thibeaux-Brignolle tinha dois relógios no pulso – um mostrava 08h14, e o outro 08h39.



Apesar das muitas perguntas sem resposta, a investigação foi encerrada no mesmo mês e os arquivos enviados para um arquivo secreto. Ainda mais misteriosamente, esquiadores e outros aventureiros foram impedidos de entrar na área pelos próximos três anos.